sexta-feira, 24 de agosto de 2012

1EM: Poesia e poema


3º bimestre, atividade 4

Reescreva, em forma de poema, o texto que você produziu na última aula, a respeito de suas impressões sobre alguns aspectos da Avenida Paulista (“O que eu amo na Av. Paulista”).

Procure ser o mais fiel possível ao conteúdo de seu texto, sem acrescentar ou desprezar informações, mas fique totalmente livre quanto à forma, à ordem das coisas escritas e ao estilo. O poema pode ou não ter rimas e outros recursos sonoros, à sua escolha.

Salve o texto como 1EM_304_Seu nome e envie-o para dcordas@terra.com.br, com o assunto 1EM.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

1EM: Poesia e poema

3º bimestre, atividade 3

Escreva um soneto que contenha, em qualquer parte do texto, estas palavras: “mas eu quero mais”.

O poema pode ou não ter rimas e outros recursos sonoros, à sua escolha.

Salve o texto como 1EM_303_Seu nome e envie-o para dcordas@terra.com.br, com o assunto 1EM.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

1EM: Poesia e poema

3º bimestre, atividade 2

Os poemas lidos em sala de aula — “Poema de sete faces”, de Carlos Drummond de Andrade, “Com licença poética”, de Adélia Prado, e “Até o fim”, de Chico Buarque — têm em comum, entre outras coisas, o fato de conterem a ideia da anunciação.

Procure redigir, em forma de poema, uma anunciação de você mesmo: como você se vê, que sentimentos você tem sobre a sua vida, como se apresentaria poeticamente aos seus leitores.

O poema pode ou não ter rimas e outros recursos sonoros, à sua escolha.

Salve o texto como 1EM_302_Seu nome e envie-o para o e-mail dcordas@terra.com.br, com o assunto 1EM.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

2º bimestre: recuperação

1EM
Siga a proposta deste link.
Salve como 1EM_R2_Seu nome; envie para: dcordas@terra.com.br, com o assunto R2.

2EM
No livro didático, p. 32-34 (substantivos), responda às questões 2-3, 5-6, 8-13; na p. 57 (adjetivos), às questões 1-5.
Salve como 2EM_R2_Seu nome; envie para: dcordas@terra.com.br, com o assunto R2.

3EM
Elabore um (ou mais) argumento(s) para defender cada uma das teses abaixo, de modo que no mínimo 3 dos tipos de argumentos estudados (no livro didático, p. 303-305) sejam empregados pelo menos uma vez. As teses foram adaptadas de diferentes artigos publicados em abril de 2012 no jornal O Estado de S. Paulo.
Salve como 3EM_R2_Seu nome; envie para: dcordas@terra.com.br, com o assunto R2.
1) Todos os que cedem à corrupção tornam-se seus servidores.
2) Sociedades envelhecidas não têm capacidade de ousar e inovar.
3) Quando os homens de negócios se reúnem, logo começam a arquitetar formas de ganhar mais nas costas dos consumidores.
4) A administração de nenhuma cidade brasileira é tão complexa quanto a de São Paulo.
5) A questão do aborto de anencéfalos tem de ser tratada com cautela, diante da imprecisão do conceito, das dificuldades do diagnóstico e das divergências em torno da matéria.


quarta-feira, 1 de agosto de 2012

7EF/1EM: Poesia e poema

BRUNO TOLENTINO


Ao divino assassino (fragmento)

Senhor, Senhor, o Teu anjo terrível
é sempre assim? Não tens um refratário
à hora do massacre — um mais sensível

que atrasasse o relógio, o calendário?
Ao que parece a todos tanto faz
por quem o sino dói no campanário. [...]


Noturno

Não sou o que te quer. Sou o que desce
a ti, veia por veia, e se derrama
à cata de si mesmo e do que é chama
e em cinza se reúne e se arrefece.
Anoitece contigo. E me anoitece
o lume do que é findo e me reclama.
Abro as mãos no obscuro. Toco a trama
que lacuna a lacuna amor se tece.
Repousa em ti o espanto que em mim dói,
noturno. E te revolvo. E estás pousada,
pomba de pura sombra que me rói.
E mordo teu silêncio corrosivo,
chupo o que flui, amor, sei que estou vivo
e sou teu salto em mim, suspenso em nada.



ADÉLIA PRADO


Explicação de poesia sem ninguém pedir 

Um trem-de-ferro é uma coisa mecânica,
mas atravessa a noite, a madrugada, o dia,
atravessou minha vida,
virou só sentimento.


Dona doida

Uma vez, quando eu era menina, choveu grosso,
com trovoada e clarões, exatamente como chove agora.
Quando se pôde abrir as janelas,
as poças tremiam com os últimos pingos.
Minha mãe, como quem sabe que vai escrever um poema,
decidiu inspirada: chuchu novinho, angu, molho de ovos.
Fui buscar os chuchus e estou voltando agora,
trinta anos depois. Não encontrei minha mãe.
A mulher que me abriu a porta, riu de dona tão velha,
com sombrinha infantil e coxas à mostra.
Meus filhos me repudiaram envergonhados,
meu marido ficou triste até a morte,
eu fiquei doida no encalço.
Só melhoro quando chove.


Grande desejo

Não sou matrona, mãe dos Gracos, Cornélia, 
sou é mulher do povo, mãe de filhos, Adélia.
Faço comida e como. 
Aos domingos bato o osso no prato pra chamar o cachorro
e atiro os restos. 
Quando dói, grito ai, 
quando é bom, fico bruta,
as sensibilidades sem governo. 
Mas tenho meus prantos,
claridades atrás do meu estômago humilde
e fortíssima voz pra cânticos de festa.
Quando escrever o livro com o meu nome
e o nome que eu vou pôr nele, vou com ele a uma igreja,
a uma lápide, a um descampado, 
para chorar, chorar e chorar,
requintada e esquisita como uma dama.